Foi um grande momento de ópera em Lisboa, com a colossal obra-prima de Georges Bizet, CARMEN.
Dia 27 de maio, a Ópera CARMEN, esteve em palco no Coliseu dos Recreios.
Sendo uma das óperas mais conhecidas do compositor francês, a afluência de admiradores, apaixonados, curiosos e até iniciados, foi grande, enchendo a sala com um público diversificado e atento, o silêncio era apenas quebrado em alguns momentos em que se soltavam palmas. E foi assim durante quase três horas de espectáculo, com um intervalo.
Com um elenco com mais de 70 artistas, a encenação da Companhia Lírica Amadeo Vives, com a participação do Coro Orfeón Crevillentino, o Coro de Niños Federación Coral de Crevillent e a colaboração do Ballet Espanhol Antonio Márquez, a diversidade de idades dos artistas e a dinâmica em palco, cativou a plateia.
O Cenário único, o da Praça em Sevilha; o colorido das roupas das Cigarreiras, dos Soldados e das crianças; a orquestra no fosso; a música de “abertura”, a “Habanera”, nome popular de “L’amour est un oiseau rebelle”, (o amor é um pássaro rebelde), fez daqueles momentos, e em cada ato, um festival de emoções.
Já no último ato, algo que as cartas já tinham revelado, um mau presságio para Carmen: a morte da cigana.
FIM DA ÓPERA
Texto | Raquel Ataíde
Fotos | Jorge Torres Carmona