O bailarino e coreógrafo espanhol, Joaquín Cortés, regressou a Portugal e a 18 de outubro voltou a subir ao palco do Coliseu dos Recreios de Lisboa, apresentando o espetáculo, “O Sonho de Cortés”.
Sala esgotada e muita espectativa para verem um dos maiores fenómenos da dança flamenca, uma arte expressiva que combina canto, dança e a música do violão flamenco, este estilo artístico espanhol originário da Andaluzia, com influências mouras, judaicas e ciganas, reconhecido desde 2010 como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, e o Joaquín Cortés combina toda esta arte, cativando o público, e arrasta consigo o bater de palmas, o bater de pé, e todo o movimento ondulante muito expressivo.
Em palco a banda com 10 músicos e cinco vozes, e é neste conjunto de sons instrumentais, vozes e bater de palmas que o flamenco acontece. A coordenação do bater das mãos é impressionante de um ritmo e sincronia magníficos.
O Coliseu gostou, aplaudiu de pé, e espera voltar a ver o mestre do sapatear e do movimento de braços.