António Zambujo, Maria João, Sofia Escobar, Cristina Clara, Daniel Bernardes, Filipe Raposo e o Grupo Folclórico Lita sobem ao palco do Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, no dia 13 de dezembro, por uma boa causa.
A Égide – Associação Portuguesa das Artes – promove, no dia 13 de dezembro, às 21h00, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), um espetáculo solidário com o objetivo de angariar fundos para o projeto CurArte – Arte no Hospital, iniciado em 2020.
António Zambujo, Maria João, Sofia Escobar, Cristina Clara (fadista portuguesa), Daniel Bernardes, Filipe Raposo e o Grupo Folclórico Lita (constituído por jovens músicos refugiados da Ucrânia) dão corpo e voz a uma causa muito especial, o projeto CurArte – Arte no Hospital, que tem como objetivo humanizar, através da arte, os serviços de medicina interna do Hospital de Santa Maria e Hospital Pulido Valente, transformando-os numa autêntica galeria de arte.
O projeto Arte no Hospital nasceu em 2020 do sonho de dois estudantes de medicina, Francisca Borges e Pedro Faria, enquadrando-se no grupo académico de artes CurArte, membro de Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa. A sua missão é levar arte aos hospitais públicos, estando agora a concentrar a atenção, especificamente, nos serviços de Medicina Interna, onde o isolamento tende a imperar. Humanizador, o projeto vem preencher o vazio inóspito das paredes com diversas manifestações artísticas – poemas, fotografias, ilustrações e pintura – que deem alma aos corredores, quartos e salas de espera. Pretende-se, assim, que os doentes sorriam e tenham onde encontrar refúgio, positividade e beleza, contribuindo para que se sintam mais fortes no dia-a-dia.
Desde 2022, foram já intervencionados quatro espaços do Hospital de Santa Maria –sala de ambulatório do Serviço de Cirurgia Pediátrica, serviço de Imagiologia, serviço de Medicina Interna IIC e corredor de acesso ao bloco cirúrgico do Serviço de Cirurgia Pediátrica – num total de 12 espaços hospitalares que o projeto prevê melhorar.
Segundo Ana Proença, presidente da Égide, “a junção da arte às causas sociais está no ADN da Égide. Foi com essa missão em mente que procurámos activamente um projecto solidário com que nos identificássemos e para o qual pudéssemos contribuir decisivamente em 2023. O projecto Arte no Hospital tocou-nos profundamente por ser desenvolvido por dois jovens finalistas do sexto ano do Curso de Medicina – a Francisca Borges e o Pedro Fava – que têm a generosidade de abdicar do seu pouco tempo livre para, através da arte, contribuírem para a humanização dos hospitais. Sentimos de imediato que queríamos juntar-nos a este exemplo de dedicação e empenho, potenciando o projecto mediante a angariação de fundos através de um concerto solidário”.
Juntos, a Égide e o projeto Arte no Hospital esperam contribuir decisivamente para interligar a infraestrutura das unidades de cuidados de saúde ao bem-estar e felicidade das pessoas doentes, mas também dos visitantes e profissionais de saúde.
Os bilhetes para o Concerto Solidário CurArte – Arte no Hospital já estão à venda e custam entre 15 e 20€.