Domingo, Novembro 16, 2025
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Festival Jardins do Marquês – A Alegria Multicultural

Este domingo, dia dois de Julho, os Jardins da Quinta do Marquês abriram os seus portões para receber a divertida e bem disposta banda Pink Martini.

Picas foi a primeira a actuar, no palco Nortada, e encantou com a sua voz calma e os seus temas ritmados.

As Três da Manhã da Renascença, com uma actuação de Fora de Horas, estiveram a animar o palco principal.

E no palco Nortada, Olavo Bilac apresentou uma celebração de José Cid, com músicas que todos cantaram.

Chegou então o momento mais aguardo da noite, e a entrada dos Pink Martini em palco fez-se de forma simples e simpática, com Thomas Lauderdale a questionar se havia alguém de Portland e a ficar visivelmente surpreendido com tantas respostas positivas.

“Tempo perdido” foi o primeiro tema ouvido e a dança era generalizada por todo o recinto, quer no palco, quer entre o público.

“Lilly” que conta a história de um cão pequeno que se apaixona por um cão grande e “Amado mio” foram as músicas seguintes.

O êxito, com já 26 anos, “Sympathique”, levou a quem ainda estava sentado se levantasse e vibrasse.

Do segundo álbum da banda, “El negro zumbon” e “Cante e dance” do terceiro álbum, foram as músicas que se seguiram.

O público estava entusiasmado e divertido e foram-se ouvindo canções em diferentes línguas, em diferentes tons, com diferentes ritmos e que enchiam as medidas dos presentes.

“Donde estas, Yolanda?” foi o tema que se seguiu. Edna Vazques, encantou com “Besamé Mucho”.

A música sobre um marinheiro e uma sereia “Ninna nanna” reverberou pelo espaço.

“The flying squirrel” foi o tema instrumental onde a banda deu a conhecer o talento dos músicos, seguido de “Let’s never stop falling in love” já com a presença de China Forbes.

“A canção do mar” de Dulce Pontes, foi entoada num português pouco perceptível, mas com muito amor.

Da plateia houve um pedido para uma música Turca e o pedido foi concedido com “AçkIm bahardi”.

Timothy Nishimoto cantou “Zundoko bushi” com grande garra.

Com o concerto a chegar ao final, foi possível ouvir os temas “Hey Eugéne” e “Una notte a Napoli”.

A música final, para fechar a noite numa grande festa foi “Brasil”.

Não se seguiu nenhum encore, o que deixou o público desapontado, uma vez que o ambiente estava muito bom e divertido.

Esperemos o regresso desta banda que encanta sempre o nosso país com a sua multiculturalidade, os temas em vários idiomas e uma boa disposição contagiante.

Texto | Raquel Coelho
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