Este domingo, dia dois de Julho, os Jardins da Quinta do Marquês abriram os seus portões para receber a divertida e bem disposta banda Pink Martini.
Picas foi a primeira a actuar, no palco Nortada, e encantou com a sua voz calma e os seus temas ritmados.
As Três da Manhã da Renascença, com uma actuação de Fora de Horas, estiveram a animar o palco principal.
E no palco Nortada, Olavo Bilac apresentou uma celebração de José Cid, com músicas que todos cantaram.
Chegou então o momento mais aguardo da noite, e a entrada dos Pink Martini em palco fez-se de forma simples e simpática, com Thomas Lauderdale a questionar se havia alguém de Portland e a ficar visivelmente surpreendido com tantas respostas positivas.
“Tempo perdido” foi o primeiro tema ouvido e a dança era generalizada por todo o recinto, quer no palco, quer entre o público.
“Lilly” que conta a história de um cão pequeno que se apaixona por um cão grande e “Amado mio” foram as músicas seguintes.
O êxito, com já 26 anos, “Sympathique”, levou a quem ainda estava sentado se levantasse e vibrasse.
Do segundo álbum da banda, “El negro zumbon” e “Cante e dance” do terceiro álbum, foram as músicas que se seguiram.
O público estava entusiasmado e divertido e foram-se ouvindo canções em diferentes línguas, em diferentes tons, com diferentes ritmos e que enchiam as medidas dos presentes.
“Donde estas, Yolanda?” foi o tema que se seguiu. Edna Vazques, encantou com “Besamé Mucho”.
A música sobre um marinheiro e uma sereia “Ninna nanna” reverberou pelo espaço.
“The flying squirrel” foi o tema instrumental onde a banda deu a conhecer o talento dos músicos, seguido de “Let’s never stop falling in love” já com a presença de China Forbes.
“A canção do mar” de Dulce Pontes, foi entoada num português pouco perceptível, mas com muito amor.
Da plateia houve um pedido para uma música Turca e o pedido foi concedido com “AçkIm bahardi”.
Timothy Nishimoto cantou “Zundoko bushi” com grande garra.
Com o concerto a chegar ao final, foi possível ouvir os temas “Hey Eugéne” e “Una notte a Napoli”.
A música final, para fechar a noite numa grande festa foi “Brasil”.
Não se seguiu nenhum encore, o que deixou o público desapontado, uma vez que o ambiente estava muito bom e divertido.
Esperemos o regresso desta banda que encanta sempre o nosso país com a sua multiculturalidade, os temas em vários idiomas e uma boa disposição contagiante.
Texto | Raquel Coelho