Domingo, Novembro 16, 2025
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Festival Jardins do Marquês – Maria Betânia, a Diva

Este sábado, dia 1 de Julho, foi o dia de o festival Jardins do Marquês, em Oeiras, receber
como cabeça de cartaz Maria Bethânia.
No palco Nortada, a abrir a tarde, a Portuguesa Diana Castro, encheu o espaço com a sua voz
doce.
No palco principal Pierre Aderne, encheu o início da noite com os sons quentes do Brasil e até
presenteou o público com uma versão do tema “Uma casa Portuguesa”.
Às 21H30 certas, entrou em palco descalça Maria Bethânia, para apresentar o espetáculo
Fevereiros”, que parte de um documentário de Marcio Debellian sobre a cantora.
Numa torrente de músicas, foram vários os êxitos que se ouviram nessa noite fria, “Um índio”,
Salve as folhas” com uma forte mensagem sobre a devastação da Amazónia, “Sangrando” e
Onde está o meu amor?”, esta última numa simplicidade de voz e guitarra.
Os sons eram quentes e o público ia vibrando com “Galos, noites e quintais”, “Fera ferida” e
um medley de “Vai ficar na saudade” e “Vem quente que eu estou fervendo” e “Feita na
bahia
”.
Depois de “Maria vai com as outras” Maria Bethânia citou Mia Couto ao dizer que a música é a
língua de Deus.
O ambiente ia vibrando com “Yáya massumba”, “Cálice”, “Sonho impossível”, “Amor de índio
e “Balada da Gilberta”.
Um medley de “Lágrimas” e “Negue” foi dançado de forma vigorosa, ao que se seguiu “Volta
por cima
”.
Os sons Portugueses de Cristina Branco foram ouvidos na voz de Maria Bethânia com uma
interpretação só com guitarra de “Meu amor é marinheiro”.
Até ao encore ainda se ouviu “Imbelezô/vontade de lá”, “Santo amaro ê ê” e “Felicidade”.
No encore voltaram para presentear o público com “A-la-la-oh” e “A filha da Chiquita Bacana”.
Entrou de seguida o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, para entregar a Maria Bethânia a
Medalha de Mérito Cultural, pela divulgação da poesia Lusófona.
Para fechar o concerto ouviram-se os temas “Cheira bem cheira a Lisboa” de Amália Rodrigues
e “O que é, o que é?”.
No palco Nortada, foi a vez de subir a palco os A Cor do Som, com os seus ritmos compassados.
Só os resistentes ficaram para ver este último espectáculo.
Mais um dia incrível neste festevial dos Jardins do Marquês!

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