Domingo, Abril 27, 2025
Domingo, Abril 27, 2025

Lola Índigo voa até ao topo com “Nave Dragón”

NAVE DRAGÓN” é a prova de que a verdadeira força não se herda, constrói-se com os anos. Se há uma palavra que define este álbum, é resiliência.

Lola Índigo aprendeu a voar alto porque antes teve de cair. Como os dragões das lendas, transformou cada desafio numa aprendizagem e cada obstáculo numa oportunidade. Agora, a artista granadina abre-nos as portas de “NAVE DRAGÓN”, um trabalho que sintetiza a sua evolução, tanto musical como pessoal. Trata-se do desfecho da história que começou com a bruxa em “Akelarre“, uma estreia onde descobriu a música como o seu maior feitiço. Depois chegou “La Niña“, uma fase em que abraçou a sua essência mais pura e prestou homenagem aos ídolos da música pop dos anos 2000 que a inspiraram. Mas o seu destino final era transformar-se em “El Dragón“, uma criatura poderosa que simboliza força e proteção. Ninguém nasce dragão: Lola Índigo trabalhou até se tornar um. Cada percalço fortaleceu-a, e agora a sua voz ressoa com a força de quem aprendeu a voar nas alturas.

“Nave Dragón” é uma viagem sonora que combina pop, reggaeton e eletrónica num tema híbrido explosivo. Lola Índigo demonstra mais uma vez a sua versatilidade e capacidade de inovar, mantendo uma sonoridade que não quebra fronteiras, une-as. Com êxitos já consolidados como “1000COSAS” (com Manuel Turizo) ou “LA REINA” (cujo remix conta com María Becerra e Villano Antillano), a artista marcou o ritmo do último ano e agora reafirma-o com novas preciosidades musicais.

O álbum inclui colaborações que refletem o seu alcance internacional: Paulo Londra, Kidd Voodoo, Manuel Turizo, María Becerra e Villano Antillano juntam-se à equipa, sob o comando claro da capitã. A viagem começa com “MISSION005” — Lola leva-nos numa jornada linear onde se cita a si mesma: esta é a sua nave, e ela está ao leme.

Entre os inéditos destacam-se: “MI COLETA“: um reggaeton lento que se mistura com a cumbia; “SIN AUTOTUNE“: uma peça nostálgica que mistura ritmos latinos; contemporâneos com quarteto de cordas, unindo a música clássica e a modernidade; “Q SOMOS” (com Kid Voodoo): uma história sem barreiras entre amor e amizade; “YOTELLEVO“: uma balada pop que explode numa estética y2k feroz.

Da sua nave, Lola convida-nos a percorrer este caminho com ela — a sentir a magia, a nostalgia e a energia avassaladora que a levaram ao topo. Os números falam por si: 500 000 espectadores na última digressão; presença nos maiores festivais europeus; prepara-se para uma digressão por estádios em 2025; artista feminina mais ouvida em Espanha em 2024; colaborações com Rauw Alejandro, Tini, Quevedo, Luis Fonsi, entre outros.

A sua trajetória já foi reconhecida com o prémio de Melhor Artista Espanhola nos MTV EMAs 2024 e três prémios nos LOS40 Music Awards (Melhor Artista, Vídeo Oficial e Atuação ao Vivo).

Mas para lá de números e troféus, “Nave Dragón” prova que Lola Índigo não só aprendeu a voar — construiu o seu próprio céu.

RELATED ARTICLES

Mais Recente

error: Content is protected !!