Tipo apresenta VIGIA pela primeira vez ao vivo no próximo dia 29 de Maio, na BOTA, em Lisboa, pelas 21h. Os bilhetes estão à venda na Ticketline e locais habituais.
VIGIA, o segundo longa duração de Tipo, projecto a solo e Salvador Menezes, membro co-fundador de You Can’t Win Charlie Brown, foi editado a 22 de Março num conjunto de 10 temas originais escritos e compostos pelo músico que o consolidam como um dos mais promissores cantautores da sua geração. O álbum está disponível em todas as plataformas digitais e numa edição limitada em vinil.
Ao vivo Tipo faz-se acompanhar por Pedro Branco (baixo e guitarra), Tomás Sousa (bateria), Inês Sousa (teclados, baixo e voz), Gabriela Martins (flauta) e Guilherme Duque (clarinete).
“Este foi um disco feito com tempo. Começou em 2019, com o batimento cardíaco da minha segunda filha. Os primeiros acordes em Março de 2020, quando a pandemia coincidiu com o seu nascimento. Nunca houve pressa – tudo é melhor quando o tempo não tem (val)idade.”
Tipo
Vigia é nome de casa. O álbum foi criado ao pé do mar, numa casa de família junto à costa, a Casa da Vigia. A vista dessa casa é a mesma que se vislumbra na fotografia que ilustra a capa do álbum, retirada do espólio da família, e de autoria do Victor Ribeiro de Menezes, bisavô de Salvador Menezes, que a captou em 1918. O resultado é um disco de cunho autobiográfico, cantado e contado num tom quase confessional, onde a serenidade da voz de Tipo dá corpo a letras trespassadas por uma inegável inquietação que conferem ao disco uma entoação de desassossego quieto, onde prevalece um balanço perfeito entre a força da mensagem e a imperturbabilidade da interpretação. VIGIA é um álbum onde cabem as ondas do mar em “Que Horas São?“, que o músico dedica às filhas e o batimento cardíaco da filha mais nova, em “Segunda“, tema que abre o disco.
“A ideia de compor música só com a guitarra e voz obrigou-me a focar na escrita, sem subterfúgios, tornando-se num disco biográfico onde nele cabe toda a gente que me acompanha”.
Tipo
Para estúdio Tipo levou Pedro Branco (guitarra e baixo) e Tomás Sousa (bateria) amigos e companheiros de banda em YCWCB. Há um dueto com Inês Sousa, no tema “Reclamo Baixinho“. E a participações Leonor Arnaut e, dos também companheiros de banda, Afonso Cabral, David Santos (Noiserv) e João Gil em “Rotinas“. Martim Sousa Tavares assinou os arranjos de orquestra e Tipo a produção. VIGIA foi misturado por Eduardo Vinhas e masterizado por Mários Barreiros.