Rui Veloso, cantor português muito conhecido não precisa de mais apresentações ou referências!
Apresentou-se no dia 17 de fevereiro de 2024, às 21H30, no Sagres Campo Pequeno, na sequência do festival promovido pela Associação Mutualista do Montepio – Às Vezes o Amor. O festival decorreu de 14 a 17 de fevereiro em várias cidades portuguesas para celebrar “o amor, a cumplicidade, as emoções e a excelente música que os artistas nacionais nos oferecem, ano após ano.”. Assim, penso que o “Dia dos Namorados” é quase como o Natal, é quando o homem e a mulher querem.
Ainda recordo o espetáculo dos 25 anos de vida profissional do Rui Veloso.
Aprecio, conheço e utilizo muitas das suas letras nas minhas aulas. Na próxima semana será utilizada a letra de “O Negro do rádio de pilhas”, para introduzir a temática da Eletricidade no estudo da Física. Já foram utilizadas as letras de “Beirã”, “Sei de uma camponesa”, “Máquina zero” e outras letras das suas canções.
Aparentemente simples, as letras traduzem ideias da sociedade sobre tudo um pouco e agora sobre o Amor!
Amor, já muito foi escrito sobre o Amor, muita tinta foi gasta para escrever sobre esse sentimento.
Na Bíblia encontram-se muitas referências ao amor. Deus é Amor! São Paulo, na Carta aos Coríntios diz que o amor é bondoso e não acaba.
Um dos maiores escritores portugueses, Luís Vaz de Camões, escreveu o soneto “O amor é fogo que arde sem se ver”.
Ao longo dos séculos o amor foi tema para textos, poemas, óperas, peças de teatro, canções, posso concluir que ao despertar tanta atenção e interesse é mesmo importante!
Recordo com saudades um acampamento de jovens em que na Missa, o Rui, irmão da minha amiga Guida, começou a cantar “Não há estrelas no céu”, canção do Rui Veloso. O padre que estava a celebrar a Missa e os restantes jovens embarcaram nessa viagem de cantar sobre as estrelas do céu. Foi um momento único!
Voltando ao concerto, muitos casais na sala, de acordo com a estatística rápida feita, através do pedido das palmas, pelo animador do momento. O início, à hora certa, foi com muito riso, gargalhadas e algumas lágrimas (devido ao excesso de gargalhadas) e animação dinamizada pelo responsável pela primeira parte.
Os casais e os solteiros preencheram os espaços vazios, contribuindo com as suas vozes no coro improvisado, canção após canção.
Durante o concerto as pessoas presentes no público cantaram e acompanharam com muitas palmas.
Alguém gritou algo sobre o “Anel de Rubi”, o Rui Veloso disse que tinha deixado o “Chico Fininho” em casa a olhar pelo “Anel de Rubi”.
Depois de o “Lado Lunar”, o público, ao rubro, chamou pelo cantor para regressar ao palco.
A apoteose, o clímax e o finalizar do concerto foi o “Anel de Rubi”. O máximo!
O público a cantar em coro orientado pelo cantor, foi lindo!
Ainda bem que fiquei, perdi um comboio, mas ganhei ao assistir e participar na combinação das vozes a cantar, bem ou mal, isso não interessa para nada!
Texto: Lady Ororo Adonisa
Fotos: Jorge Torres Carmona