A Orquestra Metropolitana de Lisboa vai apresentar-se pela primeira vez no Teatro Tivoli a 22 de janeiro, com uma magistral sinfonia concertante de Wolfgang Amadeus Mozart, que conta com Ana Bela Chaves na viola e Ana Pereira no violino e na direção musical.
“Mozart Concertante” transporta o público para as profundezas da genialidade do compositor austríaco e está dividida em duas obras: KV 364, onde se destacam-se as partes de viola d’arco e do violino, e a Sinfonia N.º 39, que combina e articula as diferentes famílias de instrumentos.
A 19 de fevereiro segue-se uma nova sessão de música clássica, desta vez com o maestro Adrian Leaper, que convida o público a vaguear por cenários idílicos e contemplações bucólicas de ‘A Escocesa’. Os músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa reúnem assim as assinaturas de três compositores que viajaram no tempo e no espaço: a Sinfonia N.º 3 de Mendelssohn (1842), que encontrou inspiração nas majestosas ruínas do Palácio de Holyrood, em Edimburgo ; Noturno para Orquestra de António Fragoso (1918), que pintou com as teclas de um piano as noites encantadoras de Lisboa; e Concerto para Corne Inglês e Orquestra de Pēteris Vasks (2018), que transporta o público para a sua infância numa região rural da Letónia, escolhendo um dos instrumentos mais pastorais para essa jornada. Carla Pereira toca o corne inglês com maestria, dando vida à nostalgia e à serenidade das memórias de Vasks.
O terceiro concerto do semestre fica à responsabilidade do maestro Pedro Neves, maestro titular e diretor artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa, que traz para o Tivoli o encanto da música de Joly Braga Santos no mês em que se celebram 100 anos sobre a data do nascimento do compositor português: No Centenário de Joly Braga Santos, a 27 de maio. Esta homenagem tem início com um concerto para cordas, datado de 1951, prossegue nos anos sessenta, com a música de um bailado estreado no Teatro Politeama em 1968 e uma transcrição de Vathek, o célebre poema sinfónico do seu mestre Luís de Freitas Branco. Termina com Staccato Brilhante, de 1988, um impressionante manifesto de jovialidade em final de vida de Joly Braga Santos.
A Orquestra Metropolitana de Lisboa junta-se assim à agenda comemorativa do centenário do Teatro Tivoli BBVA e promete continuar a marcar a programação clássica do cine-teatro lisboeta este ano. Os bilhetes para os concertos clássicos já estão disponíveis em Ticketline e nos locais habituais.
A UAU, produtora de espetáculos que adquiriu o Teatro em 2011, vai também trazer grandes espetáculos provenientes de Espanha, Argentina, Canadá, França, Estados Unidos da América, Brasil e Reino Unido, como por exemplo Stomp, Slava, Forever Tango, Dragões e Monstros Míticos, entre muitos outros.
Consulte a programação em: https://www.teatrotivolibbva.pt/