Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Green Celtic

Eu gosto muito do verde! Verde é esperança, alegria! É a cor da Mãe Natureza. É óbvio que, também, combina com outras cores. Assim, o mundo, a nossa casa planetária, o terceiro planeta depois do Sol, é uma paleta interessante e diversificada de cores, variações e gradações cromáticas. Ainda bem, assim, cada um pode ter uma, ou mais, do seu agrado!
Eu sou nasci numa ilha na linha do Equador. Com muito verde, água, animais diversificados e plantas viçosas!
Os meus pais emigraram para Portugal à procura de uma vida melhor, assim como os irlandeses emigraram para a Austrália, Canadá e Estados Unidos da América.
Pessoas, simples, honestas, trabalhadoras e úteis para a sociedade. Educaram os seus filhos com princípios do respeito, do empenho e da sinceridade.
Toda esta introdução para dizer que os meus pais pouco estudaram, mas muito
sabiam da importância dos estudos. Incentivaram a sua prole de filhos a estudar, a fazer melhor! A ir mais além!
Descendente de pessoas pobres, continuo pobre no sentido de não ter rendimentos milionários. Caso os tivesse gostaria de viajar muito. Um dos países para possível destino, para descobrir e aprender é a Irlanda, com as suas histórias, cultura, lendas e mitos.
Um país com uma paisagem natural muito verde.
Citando a minha prima Furacão Aurora que vive na Irlanda: é tudo lindo, muitos lagos, muito verde, praias lindíssimas, ruas limpas!
Hoje partiu para o Cosmos o meu mano Criolo. Veio do pó das estrelas e para o pó voltará. Homem dedicado à Natureza, tinha a sua horta que cuidava com muito carinho e respeito. Uma paixão pela Terra, pelos frutos e plantas que cultivava e depois partilhava.
A sua viagem e missão nesta vida terminou hoje! Paz!
Hoje, dia 26 de maio de 2023, pelas 21 horas, apresentou-se no Teatro Tivoli BBVA o Espetáculo Irish Celtic – Spirit of Ireland.Com Direção artística de Toby Gough, Direção musical de Anthony Davis, Coreografia de Denise Flynn e Jim Murrihy.
Espelhando uma cultura diferente despertou a curiosidade do público que foi chegando e ocupando os espaços vazios. Trazendo ao pensamento a distribuição eletrónica de um átomo ou o vazio, o vácuo do Espaço Sideral, do Universo por onde viajam os corpos celestes no seu ciclo eterno.
As histórias com os druidas, lembram-se dos livros de Marion Zimmer Bradley, “As Brumas de Avalon”? E os livros de Juliet Marillier da Trilogia Sevenwaters? Cuja descrição refere “Passada no crepúsculo celta da velha Irlanda, quando o mito era lei e a magia uma força da natureza…”.
Todo o misticismo, a magia, os cultos à Mãe Terra, à Gaia.
Eithne Pádraigín Ní Bhraonáin, conhecida profissionalmente como Enya, é uma
cantora, compositora e produtora irlandesa. Para além de cantar em inglês, canta em sua língua materna, o irlandês, uma língua em perigo de extinção na Irlanda, apesar de ser também oficial.
O espetáculo recorda o lendário Pub Irish Celtic, tesouro nacional, que foi passando na família de geração em geração!
“Bem-vindos à Irlanda”, constou da saudação inicial do espetáculo!
O pub é o centro da comunidade e é para toda a família. Todos vão ao pub em muitos acontecimentos sociais, por exemplo: batizados, funerais, casamentos e outros. O pub é considerado como um museu vivo.
O espetáculo evoluiu com muita interação com o público, tentando falar em português para contar a história do espetáculo.
Danças pautadas por elegância, alegria, coreografia refinada, coordenação e energia!
Música muito expressiva e com sonoridade muito própria.
O espetáculo transmite a História da Irlanda ao longo dos séculos, cruzando com o acontecimento relacionado com o acidente do Navio Titanic.
O público demonstrou o seu agrado e interesse aplaudindo todas as atuações!
Foi um tempo muito bem investido a descobrir outra cultura!
Como dizem: o saber não ocupa lugar!
O conhecimento e a sabedoria são muito importantes para a evolução da Sociedade mundial unida e em paz!

Texto | Lady Ororo Adonisa
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