O regresso ao festival NOS Alive deu-se no dia 6 de Julho, com 45 mil pessoas a rumarem ao passeio marítimo de Algés, com temperaturas muito altas e a excitação própria de quem há muito esperava por este dia.
O Palco NOS foi inaugurado pela brasileira Malu Magalhães que encantou quem teve coragem de ficar ao sol a ouvir a sua voz doce. Os Jungle seguiram-se e contagiaram o público com a sua música eletrónica. O concerto de The War On Drugs começou com pouco público, que aproveitou para jantar, mas quando anoiteceu começou a ser mais concorrido. O vocalista Adam Granduciel aproveitou para perguntar quem estava ali para ver The Strokes e afirmar que também queriam ver o concerto deles e presenteou todos os presentes com um bom concerto de rock.
Os The Strokes eram a banda mais esperada da noite e passaram em revista alguns dos seus temas mais conhecidos e algumas músicas do álbum “The New Abnormal” que lançaram durante a pandemia. Julian Casablancas cantou, conversou com o público, deixou cair o micro afirmando já estar novamente bêbado e cantou a música “Sofia” de Clairo, que teve de cancelar o concerto desse mesmo dia, devido a problemas com voos.
O belga Stromae fechou o Palco NOS com um fantástico concerto, com o público a acompanhar as músicas mais conhecidas e a dançar a coreografia de “Alors on Danse”.
No placo Heineken atuaram os Lefty, os Balthazar e os Modest House, que tocaram às 20h, devido ao cancelamento de Clairo. Os Fontaines D.C. deram um dos grandes concertos da noite do palco secundário, com um poderoso concerto rock num espaço claramente pequeno para tanta afluência. Coube aos Parov Stelar fecharem a noite em grande, com um concerto energético e contagiante, que pôs todos os presentes a dançar e a acompanhar as músicas.
Para além destes concertos, destaca-se as atuações de Da Chic, EU.CLIDES e Moullinex no Palco WTF Clubbing e as prestações de Joana Carvalhas, Cuca Roseta e O Samba é Só 1, no EDP Fado Café.
Texto | SM
Fotos | Jorge Torres Carmona
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