Salvador sobral cantou e encantou, todos os presentes na noite de 10 de Maio no Coliseu dos Recreios em Lisboa, juntamente com os seus companheiros de sempre: Júlio Resende no piano, Bruno Pedroso na bateria e André Rosinha no contrabaixo.
Passavam poucos minutos, da hora marcada, que se ouviu uma voz, vinda de um dos camarotes do Coliseu. Foi de negro, mas com uma voz angelical, que Salvador Sobral regressou ao palco do Coliseu, para apresentar o seu novo álbum, “Paris, Lisboa”.
E sim, a viagem foi sendo feita ao som de vários géneros musicais, desde o jazz, à música francesa, a música latina e também pelo pop, e, também em géneros linguísticos diferentes. Neste seu novo trabalho, agora apresentado, Salvador Sobral, delicia-nos com várias músicas em Português, Espanhol, Francês e Inglês.
Este seu espetáculo contou ainda com um dueto com António Zambujo, na versão de Mano a Mano, acompanhados, ao piano, por Júlio Resende e, com um quarteto de cordas, que nos transpuseram para lá dos limites humanos.
De uma disposição contagiante. Um humor hilariante e uma simpatia deliciosa, Salvador Sobral, entre temas, acarinhou o público com humor, com conversa, com delicadeza e com uma entrega sem igual.
Os presentes não se acanharam e acarinharam o nosso ídolo, que em 2017, trouxe de Kiev para terras Lusitanas, o título vencedor do Eurovision Song Contest. E foi com o tema vencedor que o Coliseu se ergueu para (uma vez mais) aplaudir a voz excecional de Salvador Sobral.
O espetáculo foi encerrado com Salvador sobral a cantar na plateia rodeado por todos os que conseguiram o mais possível estar perto dele.
Uma noite memorável!
Texto: Teresa Pereira